Até parece uma realidade paralela participar de competições nacionais e internacionais. Nós Professores dos "pequenos e pequenas", simples Pedagogos, evocados todos os momentos para solucionar os problemas e ditames do ambiente escolar, madeira de lei, "pau pra toda obra". Agora, destemidos ultrapassamos a vergonha de praticar num outro tempo, um esporte tristemente desprovido de investimentos. Brasil um país olímpico, que se preocupa com os jovens talentos, espera eles prontos, cria centros de "excelência" onde os interesses políticos são mais fortes, desterra os jovens esperando que sua performance melhore. O esporte é visto para além de uma ascensão social é uma momento midiático, mas, não no atletismo brasileiro, este é reduto de poucos adeptos, se não ganhar alguma coisa nem aparece no jornal. Talvez o que falta não é investir nos jovens, pois, muitos desistem por não conseguir patrocínio, por verem que o esporte não é "profissão", por não conquistarem visibilidade. Talvez, falta mostrar-lhes que o "Atletismo é Futebol", pode ser praticado pelo sobrepeso, pelo ruim, pelo "perna de pau", assim, continuariam praticando, vivenciando, experienciando e valorando melhor este esporte olímpico. Neste momento o atletismo master, enquanto elemento integrador social, esporte recreativo-competitivo, pode e deve contribuir para o desenvolvimento social, promovendo aqueles que um dia conheceram a modalidade, que deixaram de praticar outrora por falta de implementos, condições financeiras, materiais, humanas, mas, que agora, na vida "adulta" podem praticar, reviver a competição em todo seu explendor. Atletismo não é apenas para rendimento momentâneo, é para a vida.
